O que é?!?!?!

Não sei como descrever, nesse momento, nem como começar a escrever... as coisas não se encaixam, ou não tem se encaixado na minha vida. Quando penso que tudo vai dar certo, meu próximo passo é errado. Por exemplo, o time que eu escolhi pra torcer...primeiro é rebaixado pra segunda divisão do principal campeonato do país, depois quando penso que vai ganhar tudo, perde pontos no tapetão e não vai pra próxima fase do estadual...e no mesmo estadual, no returno quando é o melhor, foi goleado...pega um time ridículo pela Copa do Brasil e empata em casa, nem sei por que estou falando disso, mas é revoltante o quanto sou idiota de torcer pelo Vasco, mas não tem explicação, é parte de mim. As pessoas não costumam entender o quanto eu gosto de futebol, ainda mas sendo mulher, mas é paixão! Tá, vou começar a falar o que realmente me fez vir aqui e postar algo. Hoje é dia de quintareira (quinta-feira na Cantareira), certo!? No início não estava muito afim de ir, mas logo me animei e fui, aquele lugar já deu o que tinha que dar, mas mesmo assim, continuo frequentando. Fui com meus amigos, mas sempre encontro outros e quando dou por mim estou rodeada por amigos que encontram outros amigos, que acabam virando amigos e o ciclo continua...a mesmice de sempre. Mas, eu não tomo vergonha na cara e continuo a ir lá. Bom, hoje pra mim foi diferente, eu finalmente percebi que aquele lugar realmente não tem nada haver comigo!Ou seja, agora enxerguei que não preciso mais ir lá pra salvar a minha noite de quinta, nem se meus amigos insistirem muito eu não vou mais naquele lugar. Me causa nostalgia total, fico de BAD, sempre que vou lá, e só hoje percebi o estado de nostalgia que me encontro toda vez que volto da Cantareira. E é isso pessoal, precisava contar...mas exatamente registrar, pra eu poder lembrar toda vez que alguém me chamar para ir lá. O meu fim de noite já sabem.... estou aqui péssima, escrevendo sobre o nada, entediada, e olha que comecei falando do Vasco, vocês podem achar que não tem nada haver um assunto com o outro, mas pra mim faz sentido, agora estou com a mesma sensação que costumo sentir quando o Vasco é injustiçado, por um penalti marcado errado, uma derrota que era certo vencer, ter um jogador expulso erradamente, essas coisas...o sentimento de vazio é o mesmo. Vou acabar por aqui, pois se não essa noite ire longe, escrevendo sem parar...então é isso!Quintareira...nem tão cedo!

Fast food?? Com baratas, por favor!

É incrível o que nos forçamos a comer na vida de universitário/estagiário. Perto do meu trabalho só encontro aquelas lanchonetes macabras com variedades fixas e iguais, pastél, croissant, refresco... Geralmente quem te atende é um chinês cheio de sotaque que repete as informações todas as vezes que você resmunga um QUE??!! Você fica se perguntando se eles são todos da mesma família? Se eles fazem parte de algum tipo de máfia do pastél? Ou se aqui é permitido que os chineses se envolvam em algo mais do que lanchonetes e caldos de cana? É engraçado como eles conseguem manter traços da cultura e da língua apesar do cotidiano em português. Mais engraçado ainda é ouvir alguns dos brasileiros que trabalham nessas lanchonetes começarem a se comunicar em chinês. É notável que justo num país que tem de tudo um pouco, onde as pessoas facilmente absorvem culturas alheias, onde o patriotismo é uma linda utopia de poucos, as pessoas de fora não deixem de manter os costumes. Em que país desenvolvido do mundo um apresentador tão "popular" quanto o Faustão apresentaria seu programa semanal na principal emissora do país com uma camiseta chinfrim(que deve ter custado os olhos da cara) escrito GREAT BRITAIN ao lado de uma mega bandeira da Inglaterra???Terrível? Aposto que deram mais moral para ele assim do que se usasse uma blusa brasileira. Infelizmente os brasileiros só se orgulham do próprio país quando vão para fora dele. Ou em época de Copa, claro, já que só assim vemos NOSSOS jogadores jogando para o NOSSO time. Bom, esse papo é longo e não foi isso que me incomodou(dessa vez). Como estava dizendo, a rotina apertada e mal remunerada dos trabalhadores em geral, falo em nome dos estagiários mas reconheço o contexto, nos força, muitas vezes a comer na rua. A ideologia capitalista e americanizada onde "time is money" se proliferou resultando em tantos fast food e self service.
O caso é que eu tinha uns 15 minutos para comer, e meu estômago já começara a digerir meus outros orgãos além de si próprio, e resolvi sucumbir as minhas possibilidades. Entrei numa lanchonete, que não era de chinês, ou pelo menos nenhum trabalhava lá. As opções eram as de sempre, assim que cheguei fui atingida pela visão de fotos modificadas mostrando comidas douradinhas e apetitosas. A foto do pastél dava água na boca, sequinho, clarinho, na cestinha, tão sedutor. Quando olhei para a bancada só tinha gordura e nenhum dos pastéis era se quer remotamente parecido com aquele outro. Isso devia ser crime! Gerar expectativas frustradas! Propaganda enganosa! Meu estômago bem que acreditou! Desisti do pastél e pedi um croissant de queijo. Dos males o melhor... adoro queijo. Nem estava muito gordurento não, estava até bem apanhado, apesar da cara nada gentil com que a moça do caixa me olhou. Enfim, estava com muita fome e muito pouco tempo para ser exigente. Pedi uns 6 saquinhos de ketchup na tentativa de melhorar o gosto. Não tinha ketcup. Fui na cara e na coragem e dei uma mordida mais ou menos quando um pombo passou pela minha perna e ficou andando naquele pequeno estabelecimento. Não sei porque, mas me surpreendi ao constatar a naturalidade com que os funcionários viram o pobre pombo infecto-contagioso e deixaram pra lá. Acabei me convencendo de que seria pior se eles tentassem espantá--lo e ele voasse para cima de mim, então parei de prestar atenção no pombo e prestei atenção no gosto doce que eu estava sentindo. Não era de queijo? Algo suspeito... Não estava tão ruím porque eu gosto de misturar sal e doce(tem limites), mas é fato que não devia ter sido assim. Quando eu já estava terminando o meu refresco vi a moça nada simpática dar um sorriso. Ela estava cumprimentando o outro funcionário que saia da cozinha. Toquinha no cabelo, roupa branca, sorriso no rosto... e um olho vermelho suspeito... Tá bom! Constatei que não valia a pena esperar que nada MAIS acontecesse, e meus 15 minutos já estavam no fim. Amanhã começa minha missão de encontrar um lugar melhor! Acho que não vai ser tão difícil... será??

Hospital Público...

É galera, quem depende da saúde pública definitivamente tá na pior...Bom, deixe-me começar a minha história...Eu tenho o joelho podre. Lutei jiu-jitsu por alguns anos, joguei futebol, no decorrer dos anos, meu joelho só foi levando pancada. Aí há alguns dias ele tem reclamado, e eu ignorando totalmente a dor, até que meu amigo me fez correr alguns centímetros, é alguns centímetros, e então eu senti uma forte dor e ouvi um estalo. Pronto!Médico na certa, não quebrei, pois, conseguia andar. Aí, então pensei, vou a um médico qualquer, não é nada. Fui a um hospital público, onde meu tio dava consulta, mas para o meu azar ele não estava. Pensei, vou me consultar com esse mesmo que está aqui. Entrei no consultório, o ortopedista me perguntou o que eu estava sentindo, falei: dor no joelho. O cidadão nem sequer olhou na minha cara e já foi logo dizendo é *&¨%#@&*, ta! passa na sala ao lado e toma a medicação, eu desconfiada, tá, mas o que eu tenho?O senhor não vai me passar uma radiografia, uma dessa... fia qualquer? Não é necessário você tem *&¨@%¨&*$, e mais uma vez eu tá, né!?!?Fui lá pra medicação. Não estava entendendo a letra do médico, pois esses médicos acham que só por que são médicos podem escrever do jeito que quiserem, ou seja, não podem! Mas tá, fui perguntar a enfermeira, ela disse: são três medicamentos em duas injeções. Fiquei verde, tenho pavor, pavor, pavor, só pra frisar o quanto tenho medo de injeção. A enfermeira estava conversando com um cidadão... que até então, não tinha nada a ver com o assunto, ele falou: ih, essa segunda vai doer, aí que entrei em pânico, pânico, pânico. Ah, eu vou embora... O tal cidadão que até então, não tinha nada, com nada com a história virou para o segurança do hospital e disse: não deixa essa menina sair, ela não quer tomar a medicação. Ela, ela, epa...quero ver quem vai me impedir de sair desse hospital?!!?Quase rodei a minha baiana, mas, não foi necessário... o segurança me deixou ir. Bom, contei toda essa história, pra falar do caos que é a saúde pública no nosso país. Isso não é novidade pra ninguém... O cara me passa três medicamentos sem nem sequer tocar no meu joelho, nem sequer ver o que tenho realmente. É um absurdo, sem falar da desordem, da confusão que estava àquele local... Pessoas no corredor, deitadas em macas improvisadas, enfermeiros fazendo porra nenhuma nos corredores, só falando assim... e olha que eu nem fiquei muito tempo lá. Fiquei no máximo vinte minutos, que já foram o suficiente para observar todas essas irregularidades. Caos, caos, caos... definitivamente, quem depende do SUS neste país, tá completamente na #$%¨¨& !!!

Proibida de assistir um vídeo no Youtube

Estava em casa tentando estudar e não conseguindo como de praxe... Resolvi entrar no YouTube e ter a sensação de que meu dia está indo embora pelo ralo... Não consigo me controlar, acho um vídeo interessante e me sinto forçada, como em uma máquina de entretenimento inebriante e vício geral, a assistir os outros vídeos relacionados, com aqueles títulos super interessantes e chamativos. Geralmente me perco assim quando estou vendo clipes de músicas, na maioria das vezes começo com uma música que eu conheço e vou procurando outras do mesmo artista, depois vejo outro artista nos relacionados e me sinto tentada a conferir o som do cara. Se a música for boa eu ouço outras dele, se não for boa eu fico na esperança de que a próxima música será. O computador começa a ficar lento, e quando menos espero várias janelas estão abertas e eu não lembro porque diabos eu entrei no YouTube naquele dia. Pode parecer que eu não tenho nada para fazer, mas não é verdade. É deprimente olhar o relógio no monitor e constatar que horas e horas já passaram e você não fez absolutamente NADA naquele dia. Mas, o que realmente me enfureceu e me fez sair do mundo paralelo dos vídeos e vir postar isso, foi quando eu estava feliz vendo um clipe da Pink!(Sober), super legal(pobre pessoa que não tem TV à cabo e não vê os programas de clipes), e nos relacionados estava uma aparente entrevista da cantora falando sobre cada uma das faixas do CD novo(que eu adoro). Mais uma vez eu ignorei a janela aberta no site da minha faculdade, onde eu devia ler vários textos, e cliquei na entrevista. Eis que aparece num box vermelho que este "vídeo não está disponível no meu país"!! O que diabos significa isso?? Algum tipo de censura? protecionismo? crise internacional? Por que podemos ver vídeos sem escrúpulos, desrespeitosos e estúpidos e não podemos assistir a Pink!??? Então decidi pelo menos aproveitar as ferramentas que "posso" acessar e tentei postar o vídeo(Sober) na minha página do Orkut. Mais uma vez, fiquei infeliz ao ler "O proprietário desse vídeo desativou a incorporação, por isso ele não pode ser adicionado". Tentei ver os vídeos que eu já tinha postado e a maioria não funcionou por motivos diversos como direitos autorais, incorporação bloqueada por solicitação, violação dos termos de uso... os únicos que funcionaram foram os brasileiros, as montagens feitas por outras pessoas e os vídeos que eu fiz com fotos.
Não sei o que está acontecendo, mas que isso é irritante, é!

BaRaTaS???

Estava eu feliz voltando do Rio para Niterói depois de um dia pitoresco. Eram umas oito da noite num domingão cansativo quando entrei com uma amiga no 996. Viagem tranquila, pegamos as últimas cadeiras livres antes do ônibus lotar. Finalmente chegamos ao nosso querido e bem conservado(??) terminal rodoviário de Nikiti e esperamos o 39 que nos levaria para o nosso lar doce lar. Tinha uma vã parada dentro do terminal(pode?) recrutando passageiros, mas decidimos ir de ônibus. "A passagem aumentou? Tudo bem... só quero chegar em casa!" Sentamos no primeiro banco. "Adoro o banco alto, dá para ver tudo!" Mas não queria ter visto o que vi...
Pequenos pontinhos andantes circulavam felizes pelas laterais do coletivo. Tentei fingir que não vi e mudei de lugar. Fomos sentar no meio do ônibus, do lado oposto, mas não fez diferença. Lá estavam as pequeninas(nem tão pequenas assim!) no meio de pacotes de biscoito e embalagens vazias jogadas no chão. Mais uma vez, pensando na minha cama quentinha, me levantei e sentei lá na frente do ônibus. Não teve jeito! O lugar estava infestado de baratinhas irritantes e nojentinhas! E por que, diabos, eu resolvi criar um blog com esse nome?

Sou estudante de Jornalismo e sempre fico indignada com certas coisinhas chatas e desrespeitosas que acontecem. Aqui pretendo expor e discutir a parcela dessas coisa que podemos mudar! Você nunca ficou louco de raiva por pequenos desrespeitos cotidianos e acabou deixando pra lá? Chega de deixar pra lá!! Vamos lutar(ou, pelo menos reclamar) contra essas baratinhas nos nossos ônibus!!